O Grand Canyon é algo que merece uma visita prolongada por si só. Com uma profundidade de 1,6 km e uma largura média de 16km é quase demasiado grande para apreender ao princípio. É definitivamente algo que deve estar na lista de sítios a visitar de toda a gente.
Uma vista alargada.
As várias camadas sedimentares.
Um dos checkpoints dos trilhos que se podem fazer no Canyon. Para caminhadas até ao rio Colorado, o parque não aconselha que sejam feitas num só dia. Há excursões de dois, três, quatro dias a pé e de Rafting também. Nos fizémos um trilho que acompanha o canyon por cima.
Um mini americano.
Em Flagstaff, Arizona. O sítio onde pernoitamos para ir ao Canyon. 40 West foi a nossa rota.
Em Santa Fe, New Mexico. Aqui todos os edifícios são em Terracota como o da foto. É engraçado ver como conseguiram manter esta tradição em toda a cidade. O edifício da foto é na realidade o Museu de Arte Moderna de Santa Fe. Toda a cidade é um pouco improvável, parece que estamos numa recriação de uma cidade antiga, mas no entanto nota-se uma personalidade muito própria que o turismo que de que é alvo não lhe retira.
Uma casinha típica de Santa Fe.
Um marco do correio perto da praça principal :)
Graças ao facto de termos ficado na casa de amigos, tivemos a oportunidade de cozinhar. Que bem que soube. A alimentação é uma batalha todos os dias, para além de a comida ser geralmente má, por vezes é difícil de encontrar um sítio que sirva depois das 22h.
Bife de Atum com pimento e cebola em spaghetti fino. Chef neca.
A casa onde ficamos, em frente a uma estação de comboio digna de Trás-os-Montes, num pueblo quase deserto.
O bólide maravilha escondido na relva enquanto esperava pelos xixis e pela apreciação da paisagem.
A caminho do Arizona, a bicharada era tanta que não se via grande coisa com o sol a bater de frente.
The Alamo em San Antonio, Texas. Aqui, os americanos levaram uma coça dos Mexicanos o que mais tarde os levou a danarem-se bué (como diria o Fábio) e voltarem para correr com eles e finalmente estabelecer a República do Texas.
O Rio que atravessa a cidade proporciona um passeio muito agradável pelo centro, mesmo quando as temperaturas andavam sempre à volta dos 40º.
River walk, San Antonio.
Austin, Texas. Uma cidade um pouco diferente do resto do Texas, com malta nova e um feel europeu.
A cereja no topo do bolo no Texas foi termos ido ao Red's Indoor Shooting Range. Quando em Roma, sê romano. Quando no Texas, go shoot a gun. Entramos por lá a dentro um pouco a medo, será que nos deixariam disparar, sem sermos americanos e sem termos licenças. Claro que sim. Ora essa esteja à vontade. Uma instruçãozinha de 10 minutos e já estava lá dentro com a arma que sempre quis disparar, a Beretta 92. Como se isso não fosse suficiente ainda fui trocar a Beretta por uma Glock de 9mm também.
A Sara também deu o seu tirito com a Glock e é um daqueles que esta mesmo no centro. Acho que podemos concordar que o papel ficou morto, e bem morto. Overall uma grande experiência sobre o que é ser Texano.
A caminho de New México.
A caminho de New México.
Aquilo que caracteriza a maior parte das nossas viagens, rectas intermináveis pelo meio do nada. Cenário dignos de filme, a lembrar Paris, Texas.
A razão pela qual eu vejo o céu mais azul.
Uma paragem para esticar as pernas e sacar uma foto com a Lua.
Marcas nas casas que foram destruídas pelas cheias do Katrina, deixadas pelos bombeiros para se saber que já tinham sido revistadas e quais as casualidades.
Aqui está um episódio engraçadíssimo para quem já viu o COPS na televisão.
Estamos a circular pelos bairros afectados pelo Katrina (pobres e meios abandonados), de referir que o nosso carro é o carro mais reconhecível de todos os Estados Unidos, quando a Sara começa a sentir-se enjoada e com vontade de vomitar. Paro o carro em cima do passeio e saímos os dois, o carro com as portas abertas e eu a passear a Sara pelo braço. Andamos um bocadinho para ver se passa e atravessamos a rua em direcção a um grande parque de estacionamento vazio, nesta altura começo a achar que já estamos muito longe do carro que estava ligado e deixo a Sara para ir buscar o carro para o parque. Assim que chego ao carro olho para trás e vejo dois carros da polícia a rodear a Sara que cambaleava alegremente pelo alcatrão. Os polícias saem dos carros e falam com ela e olham para mim. Eu fiquei na hesitação de entrar para o carro e ir ter com eles com voltar para trás e ir a pé. Decidi voltar para ver se a Sara estava bem e pergunto: "What's going on?" e eles perguntam-me: "Do you know each other?". A partir daí lá explicamos a nossa história da viagem e trálala, e eles a versão deles. "Ah, é que nós vimo-vos aos Zig-Zags pelo bairro e depois traz uma mulher para o meio do parque de estacionamento e abandona-la toda grogue e vai para o carro... Pronto, depois disto foi a galhofa, chegaram mais dois carros de polícia enquanto esperávamos pela ambulância, que eles já tinham chamado logo que nos viram, e estiveram a conversar das férias e connosco, a perguntar por onde é que tínhamos vindo e se o carro se portava bem. Boa gente.
(EDIT: acabei de reler este texto, e descobri que está péssimo. Mas o sono é tanto para escrever que revê-lo agora seria um erro. fica para depois.)
A Sara a curtir uns testes de açucar.
Os paramédicos receitaram Gatorade pois beber água apenas não repõe todos os açucares e sais que se perdem. Estamos a falar de 40º todo o dia enquanto carregamos mochilas e visitamos a cidade.
A caminho de San Antonio, Texas.
Ainda a caminho de San Antonio.
Driving up in this country.
A parafernália que nos guia por rectas intermináves.
BÓNUS:
"I'm aware I very much suck at this, but don't judge if you've never tried it. It's way more difficult than what it appears to be."
BÓNUS 2:
A parafernália que nos guia o caminho. O mini vem equipado com computador de bordo - co-piloto de caneta e bloco na mão (isto é extra), detector de radares (de longe o mais útil de todos os instrumentos), e GPS que faz Recalculating mesmo numa recta no meio do nada.