segunda-feira, abril 26, 2010

Portagens nas SCUT são uma "questão de justiça"

O jornal de Notícias publicou a seguinte notícia:

"Secretário de Estado das Obras Pública reiterou hoje, segunda-feira, que a introdução de portagens nas SCUT a partir de 01 de Julho é uma "questão de justiça".

Paulo Campos, que falava à margem de uma visita às obras da Barragem do Sabor, em Torre de Moncorvo, salientou que esta medida "faz sentido" e salientou que é "justo que não sejam todos os portugueses mas sim os que utilizam as estradas que paguem o custo dessas estradas".

Confrontado com a ameaça dos utilizadores das SCUT (vias sem custos para o utilizador), de se manifestarem a partir do dia 10, o governante referiu que "é legitimo que quem não gosta da medida possa protestar contra ela".

"Um governo provavelmente não gostaria de tomar estas opções, mas elas são tomadas em nome da justiça. A nossa preocupação não é travar a mobilização mas sim fazer justiça", frisou.

O Governo pretende avançar com a introdução de taxas nas autoestradas sem Custos para o utilizador (SCUT), na Concessão SCUT Norte Litoral, na Concessão SCUT Grande Porto e na Concessão SCUT Costa da Prata, conforme consta no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)."


Ao que eu respondi:


"Isto é falso. Porque ao passarem a cobrar portagens aos utilizadores de Scuts, não vão reduzir os impostos aos não-utilizadores. Portanto do que isto se trata é de uma receita extra. E receitas extra à custa de alguns, não é justo. No caso da A28 no Norte do País, quem conhece a zona e habita e trabalha na zona costeira (de Caminha ao Porto) sabe que esta é uma via estruturante para o litoral nortenho. Esta via, arrisco-me a dizer, tem 4 vezes mais tráfego que por exemplo a A8. Agora eu pergunto, precisávamos de duas auto-estradas paralelas Porto-Lisboa?"


Mais alguém tem opinião sobre o assunto?

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