Quero o fim de semana!

Este é o aspecto do meu ambiente de trabalho após ter o portatil três dias ligado para fazer um trabalho para plano de marketing. Em disposição estão os documentos que usei como bibliografia. Isto sim, é multi-tasking.

Palavras para quê ?

Neca: "IS THAT AN IPHONE?"
Neca: "Can i touch it?"

Baby EuroDisney (self-told)

Apresento-vos aquela que é a primeira contribuição externa para o blog. Uma história de amor contada na primeira pessoa (lamechiche):

era uma vez uma menina que nunca tinha andado de avião sozinha. além do mais, só tinha andado 1 vezinha ihihi
além disso, só levava bagagem de mão. essa menina tinha um namorado muito lindo, mas que também queria que ela levasse muitas coisas du portugal nos 55 cm x 40 cm x 20 cm até 10 kg. :D
a menina ficou preocupada, mas claro está que ninguém na porta de embarque quis saber disso e a menina preocupou-se MUITO em vão!

lol e pronto, lá cheguei (eu sou a menina lol) ao super aeroporto de beauvais que é feito de toldos. meti-me no bus para paris e fui ter à escola do baby ;)

chegada lá.. ui ui só gente e nada de pedro. de repente aparece-me, dum sitio que nao estava a contar, o pedro com a bolacha-coração ich liebe dich :D foi muito bom!
passado um bocado fomos à residência, era tudo muito bonito! a cité universitaire é mesmo linda! muito melhor do que nos filmes! só faltava a mafaldinha a curtir lá de um lado para o outro eheh
hum, jantar romântico na cantinda da cité :D um puré espectacular com sabor a água cristalina! daí go go go até já ao meeting de erasmus (i guess), onde a cerveja tinha o preço especialíssimo de 3 euros! uau! lol depois fomos para um bar perto da ópera, onde o pessoal estava todo muito animado.

o segundo dia começou bem cedinho! fomos ao pompidou, louvre (que era grátis), casa do victor hugo! e demos mais umas voltas muito simpáticas :D
quanto ao victor hugo, foi muito engraçado, porque estou a ler os miseráveis e a história desenrola-se em paris. o livro tem descrições muito extensas de paris, as ruas, os jardins. em várias ruas disse toda contente "ahhhhh aparece nos miseráveis!!", "ahhh foi aqui que ..." (leiam ihihi)
à noite fomos para uma festa na residência em clichy eheh aquela zona é pesada! mas a festa foi gira :) foram todos muito simpáticos!

no ultimo dia... torre eiffel!
depois, fomos a casa da annukka que era muito simpática. comemos queijo, bolos e bebemos vinho! ela fez um bolo com uma cobertura de queijo com açúcar que eu pensei que ia detestar... mas era tão bom!!! vai ter de dizer ao pedro como se faz, era óptima!
depois lá voltamos à tour eiffel para ver o jogo de rugby! nunca tinha visto um jogo, foi engraçado. os franceses são maluquinhos por rugby...

nessa noite dormimos pouquinho, porque eu tinha de apanhar o bus para beauvais às 6h20 :(
lá fomos nós... eu para beauvais e o pedrito para eurodisney.
aqui surge o único acontecimento mau de toda a viagem: os vôos em beauvais estavam a ser cancelados por causa do nevoeiro... passei uma hora a olhar pela janela, sem saber o que fazer se o meu vôo fosse cancelado. mas não foi! só atrasou! que sorte... não me importava de ficar eheheh, mas não dava muito jeito ;)

e assim foi a minha visita a paris, espectacular!!!! agora só penso em voltar ;)
o meu baby foi muito querido comigo e matamos muitas saudadinhas ;)
também eu sou uma pessoa muito mais feliz!

au revoir baby!
*****

Lena.

O ramadão já acabou!

Zyrjello> E-mail from my comp sci professor:
Zyrjello> I want to be clear on this point, because several
Zyrjello> people have asked me.
Zyrjello> The release of HALO3, tonight, does NOT qualify
Zyrjello> as a religious holiday.

vi em Bash.org

Baby EuroDisney

Pois é, finalmente o meu baby veio me visitar isso quer dizer duas coisas primeiro que já posso publicar esta foto:



E segundo que sou uma pessoa mais feliz. :D

Foi uma visita curtinha mas muito boa. Fizémos um montón de cosas. Vimos o museu de arte moderna no Centro Pompidou onde descobrimos que o meu disco externo está lá representado com uma peça de arte moderna, estou contente ! :)



Depois fomos ao Louvre onde a MoNNa Lisa está com um lugar de ainda mais destaque, certamente por causa do livro Código Da Vinci. Passeamo-nos pelos jardins do Luxemburgo. Ela ficou a conhecer o sitio onde moro e gostou :) e não disse que tava desarrumado nem nada, o que é bom sinal.
Conheceu algum pessoal embora não tenha tido oportunidade de falar assim mais com nenhum, penso eu. Ah! tivémos o jantar na casa da Annukka que antecedeu o visionamento do jogo França - Inglaterra nos Champs de Mars. Teve a oportunidade de comparar as residencias da escola com a minha, se é que há comparação possível.

Enfim, demos umas voltas para quem só cá esteve 2 dias e meio foram muito bem passados. O que foi pena foi que não se tenha conjugado com a minha visita à EuroDisney marcada para domingo. Neste dia levantámo-nos a horas proibitivas e fomos apanhar o metro até porte Maillot para que a Lena a levasse ao bus para Beauvais, depois disso fui ter com o Leon, para matar tempo até serem horas do rendez vous em frente à escola.

Fomos em grupo até lá mas depressa dispressamos, a verdade é que foi giro ir para ver como tudo me parece pequenino agora. Foi a terceira vez que lá fui e única diferença é que desta vez levava a minha máquina comigo. Desde a primeira vez que la fui, que foi há uns bons 12 anos não conseguiram inovar assim muito o parque, só andei em duas diversões novas que não existiam da última vez que lá fui.

Fiz um video do Indiana Jones porque fui na primeira fila. Agarrem-se:




Mas é de facto um sitio mágico onde as crianças podem sonhar. Não devia ser chamado de parque de diversões mas parque da imaginação ou qualquer coisa assim.

Anyway, ficam as fotos AQUI em mais super galeria.

Agora cabe ao baby comentar a sua estadia aqui e se quiser fazer um post aqui mesmo, tal será providenciado. **

Obrigado pela visita,
já estou a tua espera outra vez.




Nekinha.

Oktoberfest Road Trip Parte 3/3

Munique não é uma cidade de muito fácil condução, as ruas principais recusam-se a ser rectas e têm todas o tram no meio. Para ajudar a festa a única palavra que percebia nas placas era Zentrum e continuávamos sem ver uma indicação para a Oktoberfest, esquesitos estes alemães.

Apercebemo-nos da direcção da festa quando vimos uma manada de alemães a passar. Eram mesmo muitos, e eram apenas 10 da manhã! Foi simpático descobrir que derivado da farda descomunal que todos eles tencionavam apanhar (pardon my french) foram todos a pé, o que queria dizer que apesar da quantidade massiva de gente que vai à Oktoberfest há lugares de estacionamento bem perto do recinto porque ninguém se atreve a levar o carro.

Ao entrarmos no recinto apercebemo-nos finalmente porque é que a festa encerra por volta das onze. É que às dez da manha não só já lá estão todos como já estão completamente bebados. Muita gente vem às 8 da manhã para guardar lugar numa das tendas. Existem 7 tendas, cada uma pertencente a uma marca de cerveja (nenhuma que voces conhecam e não me apetece procurar na net). Convenhamos, não são bem tendas, são barracões enormes com muitas mesas corridas. E o que é que se passa nestas tendas? Ora bem, bebe-se cerveja. Também há música, às vezes, e têm comida que presumo que seja tradicional e que tinha muito muito bom aspecto.

Tentámos a nossa sorte na fila de espera de duas destas tendas mas às 10 já não são horas, demasiado tarde. Então recorremos à segunda melhor coisa os Jardins de Cerveja. Estes jardins estão acopolados a uns restaurantes, estes sim tendas, criam um ambiente agradável ao ar livre com mesas corridas também onde funciona um serviço de cerveja + snack-bar. São uma espécie de pavilhão das marcas mas em pequeno e ao ar livre. Visto que eles só têm canecas de 1L lá teve de se mandar vir uma rodada acompanhada por um pretzel gigante, muito salgado, bom para acompanhar a cerveja. Eu abstive-me pois estava a tomar os analgésicos, só um golinho aki e um golinho ali. Conclusão umas duas horas depois estavamos todos muito mais contentes, contagiados pelo espírito da Oktoberfest, afinal de contas todos ali à nossa volta eram nossos amigos de infância. Especialmente o bebé que a senhora ao nosso lado achou por bem trazer para a festa da cerveja. Fartámonos de fazer brindes com ele, nós com cerveja de 1L ele com o biberão. Prost, ou qualquer coisa parecida, é como se brinda em alemão.

Quando saimos do jardim Pitstop para verter aguas e fomos de novo tentar a nossa sorte numa das tendas. A primeira passámos lá um bokado e nada se passava por isso alterámos para outra. Enquanto esperamos junto da multidão sem qualquer tipo de ordem, vimos o Bernard que é um holandes das nossa escola em Paris e que também fez a mesma viagem que nós. Ele estava dentro do recinto do Pavilhão e perguntámos se podia fazer alguma coisa por nós enquanto ele foi falar com o porteiro, a segurança levantou as barreiras e deixou-nos a todos entrar. Lol foi cómico tudo aos berros a correr para a porta como se não acreditassem. Felizes e ávidos de mais cerveja. Ao entrarmos no pavilhão o Bernard levou-nos à mesa onde estava e ai encontrámos mais pessoal da PGSM. Sentámo-nos, bebemos, conversámos, rimo-nos enfim mais umas três ou quatro horas bem passadas com muita risota pelo meio.

Quando finalmente saímos, leia-se expulsaram-nos porque tinham a mesa reservada (ouvi dizer que se reserva de um ano para o outro), eram para aí 5 da tarde e tinha chegado a altura de descobrir o resto da Oktoberfest, que não sei se já vos disse não é mais do que uma feira popular gigante. Por outras palavras fomos andar nos carrosseis. Tinham não uma mas três montanhas russas, melhores que as da EuroDisney, digo-vos eu. Pelo caminho o Leon que já não estava nas condições ideais na medida em que se apoiava muito nas pessoas e ainda é um gajo pesado decidiu que ia à casa de banho e disse assim: Vou à casa de banho. E foi. E nunca mais voltou. Fartámo-nos de esperar e nada... Ele não tinha telemóvel e pior do que isso tinha 75 euros com ele e é daquele tipo de pessoa perigoso que não pode ter dinheiro na mão se tiver alcool no sangue. Então lá nos dividimos por rua e marcámos um ponto de encontro. Enquanto nos preocupavamos com ele e o procuravamos onde é k ele andou? Estava a percorrer uma rua e a andar em TODOS os carrosseis. É claro que disse que nós é que nos perdemos dele que ele só foi a casa de banho, ao mesmo tempo que nos disse que não se lembrava de alguns dos nossos nomes, lol enfim...

Percorremos as ruas e as atracções até ser noitinha e regressámos ao carro. Para que pudéssemos falar a e decidir o que fazer asseguir decidimos procurar um lugar no centro. O Leon adormeceu mal entrou no carro e quando encontramos um sitio onde jantar estácionamos o carro em frente e entrámos, deixamos o Leon no carro com o vidro um bokadinho aberto como se faz aos animais lol. Comi pasta num café muito agradável, um ambiente muito diferente do que aquele que tinhamos acabado de sair. Ao jantar surgiu este bela ideia, e se em vez de ficarmos mais uma noite no carro a dormir francamente mal fossemos directos para Estugarda? Afinal ainda eram 21:30 da noite. Assim dito, assim feito, mensagens para a super Leninha que prontamente nos mandou moradas de hostels em Estugarda e já estávamos a caminho.

Quando iamos a chegar a Estugarda consegui falhar umas quatro saidas para lá porque não percebi que S. SERKTY (exemplo) eram saidas para Estugarda o S era de Sttugart, enfim...
Meia volta (para trás) e cá estamos nós em estugarda, mais umas quantas meias voltas e muitas perguntas aos nativos e damos com o hostel da hosteling internacional o qual, surpresa das surpresas está cheio! Durante toda a semana! Mas o recepcionista, simpático como ele era lá nos foi procurar onde ficar, tentou os outros sitios que nos tinhamos em lista e quando esses não funcionaram ligou para um hotel cujo dono, por sorte nossa, estava nos copos com os amigos e podia-se encontrar lá connosco para nos abrir a porta. Nisto já são 2 da manhã, tivémos muita sorte.

Quando lá chegámos, era do outro lado da cidade mas o gentil recepcionista imprimiu-nos o mapa do google maps, ao qual eu alterei o percurso todo depois de olhar 30s para ele, tinha o pior aspecto possível, do tipo uma rua escura e o hotel com um lapião intermitente à porta e o sinal luminoso... oh meu deus, o sinal luminoso... o que nós gozámos com aquilo... As letras T e L do sinal que dizia HOTEL estavam apagadas, o que quer dizer que iamos para o HOE hotel e que de facto correspondia com o aspecto. O nosso amigo so chegou passado uns 10 minutos e era um rapaz novo, nos seus 30 anos, conduzia um golf preto com coelhinho da playboy no retrovisor, era portanto um Pintas! Lá subimos e o HO hotel tinha de facto o aspecto caracteristico das pensoes rascas, o Pintas foi na realidade super simpático connosco deixou-nos ficar 6 em dois quartos duplos o que deu um preço de 15 euros por pessoa, fantástico. O quarto de banho era único para o piso mas dadas a nossa condição aquilo parecia o Hilton. Depois de um bom bocado a rirmo-nos com as condições do hotel fomos descansar para o dia seguinte que vinha dali a apenas 7h.

Aproveitamos e fomos conhecer o centro da cidade, deixámos o nosso HO-tel, procurámos um sitio para almoçar o que não foi extremamente fácil, via-se muito pouca gente na rua. Ou estavam todos fechados em casa ou então estavam na Oktoberfest. Depois então da nossa volta e de almoçarmos partimos em direcção a Paris. Nesta viagem não há muito a reportar apenas numa das paragens para esticar as pernas se gravou um video do qual estou certo de que me vou arrepender daqui a muitos anos. Chegámos a paris por volta das 21:30 - 22h, entrar em Paris tornou-se uma missão dificil para a Vicki, a condutora de serviço na altura, logo tive de entrar em acção. Levámos o pessoal a casa, enchemos o deposito a 3/4, a mesma quantidade de quando pegámos nele e fomos (eu e o Leon) devolve-lo à Gare de l'est. Por esta altura já eram 23h por isso il fait de deixar a chave na caixa do correio e seguir viagem.

Foi exaustante mas foi uma belissima viagem. Fomos sem medo, descobrimos, divertimo-nos, aprendemos, surpreendemo-nos e sobretudo aproveitámos.

Para poderem ver o quão agradável foi têm à vossa disposição mais uma galeria de fotos que podem ver AQUI.

Mas como bónus e como eu quero que desfrutem ao máximo tudo aquilo que eu vos consigo mostrar fica aqui a compilação dos videos que nós fizémos durante a viagem.



até já,
neca.

Oktoberfest Road Trip Parte 2/3

Depois de termos os planos delineados e finalmente decidido por onde íamos, andámos uns 500m e fomos parados pela policia. Operação Stop, para começar bem a viagem. Isto representou um problema porque era eu que estava a conduzir o carro e oficialmente só o Léon o podia conduzir. Mas a primeira coisa a fazer é perguntar logo se fiz alguma coisa errada, ao que a sra policia diz que não, que é uma operação de controlo. Assim que lhe dou a minha carta de condução ela pergunta-me se aquela é a minha carta de condução Internacional e eu: WTF ?? É a minha carta portuguesa, não chega? Mas tudo se resolveu ao mostrar o os documentos do carro que vinham num grande envelope amarelo a dizer HERTZ, ao mesmo tempo que perguntava-mos uma segunda vez e a fazer olhinhos de Bambi (técnica ineficaz junto dos GNR de bigode) Did We Do Anything Wrong ?
A reacção dela foi dizer ao colega: portugueses... E deixou-nos ir sem sequer olhar para os papéis. (Acho que nos parou porque iamos com os faróis ligados, a partir daí fomos com as luzes desligadas para não levantar suspeitas (excepto à noite claro)).

Desta já nos safemos, agora a vie periphérique deve ser fácil. E por acaso até foi, como era manhã o maior tráfego dava-se no sentido oposto para entrar em Paris. Assim seguimos todos contentes para a A4 que nos havia levar para o fantástico mundo das autobahns. Logo na primeira paragem a condução passou para o Hans, que achou que devia guiar-se a ele próprio até o seu destino, Sarrbrucken. Pelo caminho vimos muita paisagem campestre, algumas esculturas de auto-estrada e o momento alto desta viagem foi sem dúvida o facto do Léon não conhecer os Chuck Norris Facts e uma vez que lhos comecei a contar, riu-se tanto tanto que primeiro perdeu a voz, e depois tivemos de parar para ele ir urinar visto que a sua força de retenção era muito reduzida no momento. Podem ver o vídeo disto mais tarde quando eu conseguir uploadar para o youtube.

Chegados a Sarrbrucken encontramo-nos com a amiga do Hans que o esperava e depressa nos despedimos dele e fomos procurar um sitio para almoçar na rua principal. Nunca mais o vimos e este foi o fim da nossa viagem com ele. Ficámos 6 e o facto de termos duas austriacas deu-nos imenso jeito porque falam alemão e nenhum de nós pesca mais do que Hallo. No almoço que tivemos na rua pedonal comercial de Sarrbrucken ficámos a saber que tal como o inexistente tacto alemão para a maneira como se vestem e apresentam está também presente nas bebidas que bebem. Lá fazem uma coisa que se chama Spetzi (ou parecido) que não é nada mais do que Pepsi com Fanta... e gostam... bem, que horror de bebida.

A cidade não é muito bonita convenhamos, tem prédios novos no meio de prédios antigos e não estão propriamente integrados, dá a ideia que é uma mistura de francês com alemão, como que uma cidade francesa arrasada pela falta de gosto dos alemães.

Quando saímos em direcção a Munique já eram umas cinco horas e a Vicki guiou-nos durante uns 100km quilómetros e perto de Stuttgart a Irene tomou conta do volante e levou-nos até Munique, quando lá chegámos falhamos a saída, coisa que não é difícil de acontecer porque os alemães tendem a proporcionar isso usando o Alemão em toda a sinalética da estrada (vá se lá perceber porquê). Andámos um pouco perdidos nos outskirts e perguntámos a varias pessoas como ir para a Oktoberfest e surpreendemente ou não sabiam ou diziam que estava fechada que já tinha acabado e nós achamos estranho. Pergunta não pergunta, troca a Irene com o Léon e a primeira coisa que ele faz é entrar no Burger King em sentido contrário pela saída. A partir daí acabou-se o Léon ao volante. lol Ele não se importou muito, afinal de contas ficou muito admirado de um carro daquele tamanho ter mudanças manuais e quando lhe disse que o motor era 1800... até lhe caiu o queixo. Claro que Diesel era uma palavra que ele só tinha ouvido falar remotamente. Mais tarde recordou esta mesma palavra quando pôs combustível no carro pela primeira vez na vida dele!!! e já conduz à três anos, mas no México pelos vistos em nenhum sítio se põe o próprio combustível no carro, e então ele nunca o tinha feito, foi cómico para todos nós. Coitado deve-se ter sentido de classe social inferior ou assim.

Depois do Burger King guiei-nos eu (e muito bem) para o centro de Munique em direcção ao recinto da Fest. Não foi fácil lá chegar porque os alemães por algum motivo esquisito não anunciam a festa pela cidade fora e muito menos põem indicações do caminho para os visitantes. Quando entrámos no recinto estava de facto às moscas, já só lá estavam aqueles que não se conseguiam levantar, que por sinal eram muitos. Começamos a ver o pessoal vestido com o traje tradicional que é no mínimo cómico. Calções de couro com suspensórios integrados, uma camisa, uns sapatos tortos e um chapéu para os homens, e aquele vestido ridiculo das mulheres com um push-up para as mamas, parecem pastoras de ovelhas. Vimos também um gajo vestido de Flash Gordon, não sei se se vestiu assim antes ou depois das cervejas.

Como ali era só Oktober e nao havia Fest, dirigimo-nos ao bar mais próximo, lá sim, havia Fest. Sentámo-nos numa mesa comprida, num dos cantos e pedimos as nossas bebidas, eu que já não estava sob o efeito dos analgésicos pedi um panaché e fikei com medo que fossem gozar comigo mas a Veronika pediu um chá e assim gozaram com ela, lol (eu incluido).
Nisto vem um grupo de pessoal e senta-se no outro canto da mesa, tudo bem. Passado outro bocado vêm dois tipos todos contentes sentam-se a meio e começam a falar para um lado e depois para o outro e quando damos por ela, já somos todos amigos e já conhecemos um par de canadianos e meia dúzia de americanos. Pela conversa e tal os americanos lá descobrem que não temos onde ficar e lembram-se da proposta mais manhosa. Vêm todos dormir ao nosso quarto. Txi isto criou muita discussão dentro do grupo, por um lado precisávamos desesperadamente de um sítio para fikar, por outro era muito arriscado ir com akele pessoal que não conheciamos de lado nenhum. Então entre dois goles de cerveja chegámos ao meio termo perfeito. Iamos com eles, dormiamos no carro e de manha subiamos ao quarto para tomar banho. Dito e feito. Seguimos o táxi deles e fomos até ao hotel que era o Holliday In. Dormimos no parque de estacionamento, não muito bem devo acrescentar, e às 8 subimos, dois a dois para não levantar muitas suspeitas e fomos ao quarto deles (eram três, num quarto de dois) batemos à porta e deixaram-nos entrar e tomar banho e sair. Foram Super-Cool Raúl! Óbvio que só fomos porque estávamos profundamente convencidos que eram uns gajos porreiros e disseram-nos que também viajavam muito e que adoravam que alguém lhes fizesse o mesmo. Bottom line é que correu tudo bem, ficámos muito gratos, trocámos emails e seguimos o nosso caminho.

Oktoberfest Road Trip Parte 1/3

Ora para começar, as más noticias.

Na quarta-feira à noite ficou provado que o futebol em Portugal não faz bem a ninguém. Fomos ver os jogos do Benfica e do Porto ao tasco português mais próximo. Como é muita gente para satisfazer o dono do bar põe a primeira parte do Benfica e na segunda parte passa o Porto.

Bem, jogos vistos, voltámos para casa (de portugal) na galhofa a gozar uns com os outros pk o benfica perdeu (normal, normal... fartei-me de lhes dizer). E nisto do vai não vai e o último a chegar é benfiquista PIMBAS! Tropecei qd ia saltar um murinho e bati com a canela na esquina do muro de cimento. O resultado não foi bonito de ver, uma bela mossa na canela mas sem deitar sangue. Qd vi a profundidade da ferida pensei k ia ver o osso. Mas ao pousar a perna no chão achei que não tinha partido nada. Felizmente, para mim, estava um finalista de medicina e um finalista da especialização de ortopedia, infelizmente, para eles, eram do benfica. Depressa me diagonosticaram e acalmaram-me, nunca estive muito preocupado, dizendo que tudo o que precisava eram uns pontitos, até fizemos apostas 5 pontos disseream eles. Eu que nunca tinha levado pontos nem visto pontos de tão perto abstive-me. Depois foi a cena do agora como e k vamos para o hospital? a melhor solução foi ir pedir na recepção da maison. Eles por sua vez tentaram chamar um táxi mas como não conseguiram acharam por bem chamar os bombeiros que por sua vez acharam por bem vir num camião enorme que chegado ao pé de nós não era mais do que uma grande ambulância da qual sairam 6 bombeiros preparados para me ajudar. Perguntaram me várias vezes se era alérgico a alguma coisa, se tinha as vacinas em dia, se sofria de algum tipo de doença rara e eu disse-lhes: sou um gajo tão saudável, tão saudável que não se percebe como é que fui tão burro. Foram muito simpáticos e levaram-me no Moster Truck ao hospital, o Nuno finalista ortopédico teve a bondade de me acompanhar. Após alguma espera e de me perguntar mais duas vezes se era alérgico a alguma coisa o médico lá me atendeu.
Quando tirou o curativo feito pelos bombeiros disse-me, penso que apenas precisa de uns pontos e pode ir. E eu disse-lhe: Doutor diga-me a verdade quanto tempo de vida? E ele ficou muito preocupado e disse-me por causa disto? E eu: estou a brincar, só para partir o gelo. E ele: Podes morrer a qql instante. LoL Era indiano.
Após a bendita anestesia deu-me (fez-me?, coseu-me?) seis pontos. Pelo que já sabia que mais tarde ia ouvir bocas do tipo ui que desperdicio de linha, se fosse eu eram só 5. Mas eu estou contente com os meus seis pontinhos. Acho k nunca houve linha tão bem gasta no mundo.
Ao todo passei cerca de uma hora e meia no hospital e no fim o Nuno ainda me pagou o taxi visto que não tinha dinheiro comigo nem saldo no telemovel. Enfim uma alegria.

O principal problema além das mazelas fisicas é que já tinha combinado que iamos para a Oktoberfest na sexta e como era uma oportunidade única não podia deixar passar, por isso perguntei ao médico e ao Nuno e ambos disseram que era possível de ser feito e indeed it was.

O que nos leva ao dia seguinte e à viagem do fim de semana (começam aqui as boas notícias). No dia seguinte apesar de descanso ter sido a receita a juntar ao Doliprane (Para-ce-ta-mol para os amigos), tive de ir ao centro da cidade para comprar uma tenda e um saco-cama. A tenda já andava para a comprar a algum tempo é daquelas que se atiram para o ar e montam-se sozinhas, uma bela ideia bem concretizada e o saco-cama digamos que o que tenho em casa já o tenho desde os 7 ou 8 anos e estava a precisar de ser substituido.
No fim das compras fui à escola para ter Business Finacial Management e as 6:30 quando saimos disseram-nos que ia haver um jantar indiano na escola. Quedamo nos mas un poco, e lá tavam os incasaveis organizadores de eventos da faculdade que prepararam uma coisa muito simples mas muito agradavel. mesas com varios recipientes com comida indiana, pratos e garfos para todos, umas cervejas e estava feito mais um jantar de convivio. Fikou decidido que dia 25 de Outubro vai haver um jantar Russo-Português, ainda temos de limar os detalhes.
Quando voltei para casa passado algum tempo bateram me a prota do quarto e foi muito bom ver umas 10 pessoas que tinham visto que eu ja estava na maison e que me vieram perguntar como é que eu estava. Depois disso foi fazer as malas e ir dormir para no dia seguinte encontrar me com o Leon na Hertz da gare de l'est para levantar-mos o carro.

Calhou-nos a sorte grande, uma Ford S-Max 1.8 TDCI. Posso dizer que no fim da viagem ficámos todos com uma impressão positiva do carro. É claro que o volante estava todo torto e o tablier era feito dum plástico horrivel mas era muito espaçoso e andava bem e até era económico. Ah e era bem bonito, era tão bom que nem parecia um Ford.

Saímos da estação de comboios para os apanhar na Place de Clichy. Seguimos as avenidas principais e depressa nos apercebemos que Paris de carro não é dificil, é preciso é não ter muita pressa. Sei que é a cidade das luzes, mas eles exageram nos semáforos.

O Road Group era constituido por Hans (USA/Alemanha), Vicki (Austria), Veronika (Austria), Olga (Letónia), Irene (Espanha) e Leon (México, mentor e principal impulsionador deste acontecimento).

Para que se apercebam do nivel de organização da nossa viagem, quando estávamos todos finalmente no carro prontos para partir chegámos à conclusão que não sabiamos para onde iamos. Nada mais fácil, parar no primeiro Internet Café, Google Maps, Imprimir, GO GO GO!