Ontem fui bruscamente lembrado das injustiças da vida. Da volatilidade daqueles que conhecemos, da nossa condição temporária na Terra. A R. perdeu o pai. Repentinamente. Sem aviso. Esta informação tira-me o sono, deixa-me a pensar, não me entra.
Penso sobretudo nela e na injustiça que sofreu. Penso que lhe rouba a inocência que é tão característico nela, que é tão fundamental, que a define profundamente.
Que injusto. Que inesperado.
Terás de crescer, terás de superar. Mas poderás contar comigo.